domingo, 25 de novembro de 2012

TAREFA 06

Após leitura do texto base, ver os vídeos e reflexão, pense na sua disciplina de atuação, e responda:


1. Quais são, em sua opinião, os motivos de se trabalhar com a temática da Diversidade Étnico Racial na escola? 
2. Quais problemáticas e situações vivenciamos no dia a dia de nossa escola sobre essa temática? Qual é a nossa realidade a respeito desse tema?
3.  Quais temas ou assuntos podem ser estudados pelos alunos, durante o processo anual, previstos na Proposta Pedagógica sobre Diversidade Étnico Racial?
4. Quais ações podem acontecer para desenvolver os temas durante o ano letivo?
5. Como o professor pode verificar a participação e o envolvimento do estudante no estudos dos temas?
 Ao postar seu comentário, vá numerando suas respostas, de acordo com o número da pergunta.
O conjunto de respostas se tronará nosso Plano de Ação da Diversidade Étnico Racial.

Bom trabalho!

sábado, 3 de novembro de 2012

VÍDEO:TRADIÇÕES CIGANAS

Os Ciganos são chamados de "povos das estrelas" e apareceram há mais de 3.000 anos, ao Norte da Índia, na região de Gujaratna localizada margem direita do Rio Send.
No primeiro milênio d.C., deixaram o país e se dividiram em dois ramos: o Pechen que atingiu a Europa através da Grécia; e o Beni que chegou até a Síria, o Egito e a Palestina.
Porém, segundo a Tradição os ciganos vieram do interior da Terra e esperam que um dia possam regressar ao seu lugar de origem.





O grande lema do Povo Cigano é: "O Céu é meu teto; a Terra é minha pátria e a Liberdade é minha religião", traduzindo um espírito essencialmente nômade e livre dos condicionamentos das pessoas normais geralmente cerceadas pelos sistemas aos quais estão subjugadas.
Em sua maioria, os ciganos são artistas (de muitas artes, inclusive a circense); e exímios ferreiros, fabricando seus próprios utensílios domésticos, suas jóias e suas selas.
Levam uma vida muito simples: consertando panelas, vendendo cavalos, fazendo artesanato (principalmente em cobre - o metal nobre desse povo), lendo as cartas do Tarot e a "buena dicha" (a boa sorte).
Na verdade cigano que se preza, lê os olhos das pessoas (os espelhos da alma) e tocam seus pulsos (para sentirem o nível de vibração energética) e só então é que interpretam as linhas das mãos.
A prática da Quiromancia para o Povo Cigano não é um mero sistema de adivinhação, mas, acima de tudo um inteligente esquema de orientação sobre o corpo, a mente e o espírito; sobre a saúde e o destino.
O mais importante para o Povo Cigano é interagir com a Mãe Natureza respeitando seus ciclos naturais e sua força geradora e provedora.
O Povo Cigano é também uma raça sofrida, discriminada, excluída do contexto sócio-político-econômico (mas nem por isso alienada).
Essa raça perseguida por muitas "inquisições", levada aos campos de concentração e aos fornos crematórios da Alemanha Nazista (tanto quanto o povo judeu) continua existindo apesar de todas as expoliações e distorções.
Desprovida de meios adequados de sobrevivência, descaracterizada pela modernidade de um falso intelectualismo proletário/urbano essa raça também está à caminho da própria extinção, mas estamos aqui exatamente para resgatar o que restam de sua memória cultural e artística, usos e costumes, simbolismo e tradição.

VÍDEO: DIÁLOGOS DAS RELIGIÕES

Diálogo das religiões – O vídeo das religiões afro – Direito de resposta, é um programa feito contra ataques sofridos pela TV Record. 
Não se pode usar a TV, concessão pública, para incentivar o preconceito religioso. 
A Record, a serviço da Universal, viu-se obrigada pela justiça a apresentar o seguinte programa como direito de resposta por suas afirmações difamatórias contra as religiões afro-brasileiras. 
As virtudes de uma pessoa não tem nenhuma relação com suas crenças. 
Acreditar em Deus não significa ser santo, e não-acreditar em Deus não significa ser um demônio

O Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), o Instituto Nacional da Tradição e Cultura Afro-Brasileira (INTECAB) e o Ministério Público Federal foram os autores da ação “contra o enfoque negativo e discriminatório das religiões afro-brasileiras”. 
O vídeo traz no início a informação que se trata de um direito de resposta concedido em decorrência dessa ação judicial.
O vídeo foi produzido pela TV PUC e tem quase uma hora de duração. 
Participaram da produção também diversos representantes de entidades afro-brasileiras, católicas, budistas e muçulmanas, além de profissionais de comunicação e artistas que participaram da gravação.
“Diálogo das Religiões” é o título do vídeo que faz um apelo pela convivência harmônica entre as diferentes vertentes religiosas do país.



VÍDEO: VISTA MINHA PELE

O vídeo "Vista minha pele" é um filme que trata do preconceito que muitos jovens passam na adolescência de um jeito bem diferente e criativo. 
É um curta-metragem de Joel Zito Araújo, constituindo-se num excelente instrumento pedagógico para discutir a questão racial e outras formas de preconceito em nossas salas de aula.
O filme é uma divertida paródia da realidade brasileira. 
Numa inversão da história, os negros são a classe dominante e os brancos, os escravos. 
Os países pobres são Alemanha e Inglaterra, enquanto entre os ricos encontram-se a África do Sul e Moçambique.
No enredo, Maria é uma menina branca e pobre, que estuda num colégio particular graças à bolsa de estudo recebida pelo fato de sua mãe ser faxineira na escola. É hostilizada pela maioria das colegas por sua cor e por sua condição social. 
A exceção é sua amiga Luana, filha de um diplomata que por ter morado em países pobres possui uma visão abrangente da realidade.
Maria quer ser a “Miss Festa Junina” da escola, mas isso requer um esforço enorme, que passa pela superação do padrão de beleza imposto pela mídia, no qual o negro é valorizado, à resistência de seus pais, à aversão dos colegas e à dificuldade em vender os bilhetes para seus conhecidos, em sua maioria pobres.
Maria e Luana se envolvem numa série de aventuras para alcançar seus objetivos. 
O centro da história não é o concurso, mas a disposição de Maria para enfrentar a situação. 
Ao final ela descobre que quanto mais confia em si mesma mais capacidade terá de convencer outros de sua chance de vencer.

A estigmatizaçao que tem no filme, mesmo sendo passada em um mundo totalmente fictício, mostra que a parte da população que estigmatiza também poderia passar por essa grande desigualdade, afinal, somos todos iguais. 
As questões raciais que são relatadas, nos permitem pensar sobre nossa própria realidade, nossa vida e como tratamos os outros sem pensarmos apenas em nós mesmos. 
Maria é uma estrangeira, pois mesmo tentando ser uma garota normal, que faz parte de um grupo, ela não é aceita pelo restante, por causa da sua pele, seu jeito de ser, entre outras coisas.








MÓDULO 3 - DIVERSIDADE EDUCACIONAL ÉTNICO-RACIAL

Já está disponível o Módulo 3 do nosso curso.
Trata-se do estudo sobre a relações étnico-raciais.
Segue o caderno temático a ser estudado.
Já estou pesquisando em nossa biblioteca para encontrar o material impresso.

Em breve publico as atividades.


http://www.slideshare.net/culturaafro/histria-e-cultura-afro-brasileira-e-africana-6754265

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Vídeo: Acorda, Raimundo... Acorda!

Este é um sugerido pela professora Salvina (Sociologia).
Na história, Raimundo é um dono de casa, grávido, que vive oprimido por sua mulher.
Ela trabalha fora enquanto ele toma conta das crianças e da casa. 
Numa situação inversa, reproduz a relação machista comum entre as famílias de trabalhadores brasileiros. 
Baseando-se na rádionovela de José Ignácio Lopez Vigil, o vídeo mostra a mulher chegando em casa tarde, depois de tomar umas cervejas com amigas de trabalho. 
Enfatiza a dificuldade do dono de casa para conseguir com a mulher uns trocados para o mercado e para as necessidades das crianças. 
O filme apresenta a realidade cotidiana de forma invertida entre os sexos. 
Para os homens, essa situação é apresentada como um verdadeiro pesadelo. 
Um pesadelo do qual homens e mulheres devem acordar.

Interessante perceber que, por meio deste vídeo, os alunos poderão debater sobre a construção da masculinidade, os papéis de gênero e a validação social do ser homem; os direitos da mulher; os direitos universais humanos; a violência de gênero contra as mulheres, bem como ampliar conhecimentos a cerca das questões de gênero e favorecer conscientização para equidade entre os gêneros.

 E você, o que poderia explorar com esse vídeo?