quarta-feira, 10 de outubro de 2012

TAREFA 04

No ambiente E-ecola foi sugerido o vídeo Novos Paradigmas da Educação (integrante da coleção Grandes Temas II - ATTA Mídia), bem como as reflexões a serem empreendidas pelo grupo.


1. Considerando os novos paradigmas da educação, para repensar, rever e apontar novos caminhos, como alterar a prática pedagógica e vencer a cautela imobilizadora de forma a despertar o interesse pela educação e dar perguntas e não respostas às(aos) nossas(os) alunas(os)?

2. Frente à necessidade de exemplificar (significado espistemológico de paradigma) e seguir em direção ao futuro, preservando o essencial (conhecimento), mas abandonando o arcaico, como envolver o grupo de professores(as) e equipe pedagógica e adminstrativa, para elaborar um planejamento que inclua a participação dos(as) alunos(as) nessa elaboração e que contextualize os conteúdos escolares na vida cotidiana?




 

13 comentários:

  1. Como repensar e rever a educação? bem, os interesses( dos alunos dentro e fora da sala de aula são muitos), os alunos sabem que necessitam de um diploma, mas este não é mais garantia de que vão ser bem sucedidos, pois depende de vários outros fatores, como por exemplo a vontade interior de ser bem sucedido...e depois...o que é ser bem sucedido no mundo atual?é ganhar muito dinheiro e viajar o mundo? é ficar sem fazer nada deitado numa rede? é fazer sucesso entre os pares? é ter 5 minutos de fama na midia(a qualquer preço?). Pois é, no mundo de hoje temos uma infinidade de valores, a cada valor corresponde um não valor. A verdade é que compartimentados dentro da sala de aula e o professor se desdobrando para obter a atenção de 30 ou 40 alunos, já está no limite. Aulas expositivas então...nem se fala. Mas como iniciar um assunto sem dar uma introdução teórica. Ou mesmo se você inicia com uma pergunta, questionamento,(para não dar respostas) de repente a sala fica incontrolável e ninguém mais entende ninguém...aí,... com uma sala ao lado da outra(num dia bem quente) com as portas fechadas, aquilo vai virando uma verdadeira panela de pressão prestes a estourar. O modelo de escola que se apresenta hoje, o des(controle) frente ao costume do celular em sala, o quadro , o giz, escreve-se, mas ninguém lê. Talvez uma das opções inovadores seria a de não separar alunos por faixa etária... como na "Escola da Ponte" em Portugal, e aí vem aquele programa AMPARE, que prega justamente o contrário. Vamos separar os alunos com dificuldade, nivelá-los para que eles sigam nas suas faixas etárias certas. Talvez o envolvimento da equipe pedagógica e administrativa para elaborar um planejamento dependa de uma maior e mais ativa participação dos proprios alunos no processo. Aí teríamos que abolir a palavra aluno que significa a=sem luno=luz ( sem luz).

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    1. Será que nossa realidade ou cultura escolar permite a experiência da Escola da Ponte?
      Salvina - Sociologia

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    2. Não sei Salvina, mas se nunca fizermos, nunca saberemos. Não é simplesmente pegar aquele modelo e aplicar, sem filtrar. Mas algo semelhante, que desengessassse o modelo atual...temos mais questionamentos do que soluções....

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    3. Realmente Marikise, o que todos gostariam que houvesse são soluções, não apenas em nossa escola mais em muitas tenho certeza,mas para que isto aconteça, é preciso fazer mudanças e é claro, porque não tentar experimentar modelos que deram certo, se não tentarmos, claro que antes analisar os pós e contras de todo o processo de preferência. Ana/Arte

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  2. De acordo com novos paradgmas na educação, o professor passa pelo processo do repensar e esta sempre renovando individualmente ou em grupo a forma de ajustar sua pratica pedagógica, tratando seu conteúdo de forma diferenciada quando lhe é possível, mas nem sempre há interesse ou participação do aluno em determinado assunto, as mudanças devem acontecer sempre que possível em todo contexto escolar, desde alunos ao grupo geral da escola, fala-se em escola atrativa, mas só quem está sempre procurando enovar são professores, pedagogos, direção, muitas vezes a mídia que pode ser positiva ou negativa.Os governantes deveriam dar à educação o seu real valor. Pois bem, precisamos da escrita, das cores, da criação, força de vontade, do interesse, mas muitas vezes encontramos sim interesse de outros assuntos que não os que a escola oferece, e estes nos desafiam no dia a dia, como também a falta de compromisso de pais com filhos, contudo não podemos desistir nem acomodarmos, pois desafios sempre existirão, mesmo com novas mudanças no decorrer de cada ano letivo, devemos estar sempre abertos ao diálogo, o qual deve prevalecer. Ana/Arte.

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  3. As questões propostas são complexas e não vejo respostas capazes de indicar caminhos ou viabilizar mudanças. Essa questão de dar perguntas e não respostas às(aos) nossas(os) alunas(os) pressupõe que nós também tenhamos a capacidade de perguntar. A filosofia nos proporciona ou nos oferece a possibilidade de aprender a perguntar. Por isso é mais importante saber fazer perguntas do que respondê-las. Isso eu percebo nas aulas quando procuramos levar questões problematizadoras a partir dos conteúdos e a cada resposta, levantar novas perguntas. Os alunos ficam perdidos e dizem: a professotra sempre quer mais; afinal qual é a resposta correta, qual é a verdade? Fazê-los perceber que não existe verdade ou uma unica respostas é a parte mais difícil, afinal foram educados em casa e na escola a verem apenas de uma única perspectiva.
    Precisamos pensar a viabilidade de uma maior participação dos alunos nas decisões no espaço escolar a partir da organização do grêmio escolar, por exemplo; de permitir que os alunos tenham seus representantes nos Conselhos de Classe ou pelo menso de um pré conselho com a presença dos professores e equipe pedagógica; solicitar sugestões e discutir até que ponto elas são viáveis ou não; possibilitar a participação na organização de atividades extras como a semana cultural e não apenas dar a eles as tarefas já estipuladas; promover a integração dos alunos em cada períoso de tal modo que haja alunos de todas as séries/anos em equipes que terão que colaborar na resposta ou na busca de soluções para determinados tipos de desafios, dentre outras questões.
    Sei que algumas dessas propostas são inviáveis dependendo da realidade de cada escola, da forma como professores/equipe pedagógica/direção e funcionários percebem os alunos.
    Sonhei muito?
    Salvina - Sociologia

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    1. A Filosofia só nos dá perguntas, nunca nos dá respostas. Por isso pergunto: Alunos nos conselhos de classe, gremio nas escolas, seriam soluções ou problemas? Só saberíamos quando fizéssemos, aí veríamos os efeitos. Abraço. Marilise.

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    2. Concordo plenamente Marilise. Pelo menos poderíamos discutir e conhecer a percepção dos demais colegas sobre esses questionamentos. Será que em nossa escola haveria essa possibilidade ou teríamos "uma guerra"?
      Abraços: Salvina

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  4. Se o nosso aluno de hoje é diferente de anos atrás como o professor pode continuar com a mesma prática do passado?
    Portanto,rever,refletir e ter a capacidade de mudar, demanda um profissional que tenha a capacidade de reconhecer que não sabe tudo e que invista em sua formação constantemente.

    Em nossa escola procuramos envolver os alunos nas atividades através do projeto aluno monitor,da gincana cultural, pré conselho mas temos clareza que é necessário muito mais, porém não podemos nos esquecer que para que esta participação ocorra com sucesso "sem guerra" é preciso um trabalho árduo de todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem.

    Marcia

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  5. Diante da realidade que está escancarada aos nossoa olhos, imagino que todos nós professores estamos gritando por uma mudança pedagógica que faça com que os nossoa alunos realmente se interessem pelo que estamos querendo lhes passar.Por outro lado, parece que estamos "gritando em silêncio", pois nenhuma mudança significativa estamos conseguindo realizar, pois planejamento não se restringe ao programa de conteúdo a ser ministrado em cada disciplina, vai muito além. Está inserido dentro do plano global da escola, que inclui o papel social, as metas e seus objetivos. A escola faz parte do sistema educacional e é ligada às secretarias de Educação nos diversos níveis, que também determinam expectativas de aprendizagem para as diferentes áreas de conhecimento. Pesar de nos esforçarmos em utilizar tecnologia, levar novidade para a sala de aula, os alunos parecem mais interessados nas tecnologias que já tem em mãos, principalmente aplicativos de celular e suas diversas funções. O que se percebe também, infelizmente, é uma juventude alienada, que não está preocupada com o que acontece no país e na sociedade, que não tem vontade de assitir a um bom filme, ouvir uma boa música e muito menos ler um bom livro.
    Certamente a educação grita por uma reformulação, e nós somos somente a ponta do iceberg. Essa mudança deve partir da estrutura e de planos governamentais, pois a nossa parte creio que a maioria está cumprindo. O que cabe `a escola está sendo realizado, como citou a Marcia, através de projetos e momentos que buscam a participação ativa do aluno no processo educacional.

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  6. Na verdade a cautela imobilizadora está mais no Estado do que nos professores, pois é mais confortável manter a educação como está, jogando a culpa em cima dos professores, do que fazer algo para melhorar. É claro que esta mundança não depende só do Estado mas de toda comunidade escolar. Nós professores sempre estamos apontando os pontos que devem melhorar aravés das Formações Pedagógicas mas é preciso que se coloque em prática senão vamos ficar sempre nesta discussão.
    Por outro lado os alunos também tem papel importante nesta mudança, devemos procurar formas de envolvê-los em projetos, formar grupos para discutir os problemas e soluções na visão deles.

    Prof. Marcos

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    1. Clóvis de Barros Filho e Arthur Meucci, Escola e Tristeza. In: Revista Sinais (Rede Sinodal de Educação), Ano 05, n. 6, p. 5, São Leopoldo-RS, junho, 2010
      Sugiro uma lidinha neste texto do prof. Dr Clóvis...tem muita coisa interessante aqui. é curtinho...vale a pena!
      acessar esta página, o texto tá aí.
      http://www.espacoetica.com.br/producaoacademica/35-artigos/415-escola-e-tristeza

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  7. Como despertar o interesse dos nossos alunos? Esta é sim uma pergunta difícil. A sociedade na atualidade possui uma nova formação familiar: o pai-televisão e mãe-computador. Os filhos perderam a referência familiar e como consequência a desvalorização a instituição escolar. Estamos vivendo um momento de grandes mudanças , nunca se pensou, estudou, pesquisou tanto como nos dias atuais. Fala-se um mudar as regras, formas, metodologias, mas no meu ver estamos mudando tanto que, o que é o verdadeiro objetivo está se perdendo. O tempo, as regras, os resultados matemáticos...e o problema social dos nossos alunos, só nos permitem muitas vezes ensinar as repostas. Vejo a realidade de professores tendo que estar fazendo cursos extras para aprender a lidar com estas situações, tempo que poderia ser para o aperfeiçoamento, atualizações e especializações em sua área. Concordo que precisamos de uma reforma educacional, porém sem mudar a essência.

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