Seja por medo, ignorância, preconceito... não há justificativa para a violência gratuita contra qualquer ser humano!
Homofobia é CRIME!
Veja o Video "Comercial Irlandês contra a Homofobia" e o cartaz da OAB de São Paulo:
Com
o objetivo de combater o preconceito e a violência praticados contra
homossexuais, a Ordem dos Advogados do Brasil - Seção de São Paulo
(OAB-SP) lançou a campanha "Homofobia mata - A violência tem que ter fim. A vida não".
A principal peça é o cartaz abaixo, que destaca a
frase tema da campanha na forma de uma pichação feita em sangue.
Após análise, responda:
1. Apontar
os
motivos de se trabalhar com a temática da Diversidade Sexual na
escola. Quais problemáticas e situações vivenciamos no dia a dia de
nossa escola sobre essa temática? Qual é a nossa realidade a respeito
desses temas?
2.
Quais temas
ou assuntos podem ser estudados pelos alunos, durante o processo anual,
previstos na Proposta Pedagógica sobre Diversidade Sexual?
3. Quais ações podem acontecer para desenvolver os temas durante o ano letivo?
4. Como o professor pode verificar a participação e o envolvimento do estudante no estudos dos temas?
Os motivos de se trabalhar com essa temática é : Livrar a sociedade( os alunos no caso) de serem preconceituosos com quem é diferente ( deles). Seja com relação à cor, sexo, etnia, religião, etc.. tudo passa pela tolerância e intolerância. Nos últimos dez anos, vivemos um "boom" de quebra de paradigmas, ideologias, mudanças de comportamentos, que não deixam mais que minorias excluídas fiquem caladas. Mas ainda é muito delicado a abordagem de comportamentos com relação a essa temática"diversidade sexual" porque, dependendo de como o professor aborda,( e quanto a isso, o professor deve estar muito bem preparado, tanto emocionalmente como juridicamente) muitos pais que podem vir questionar os professores como se estes estivessem interferindo na sexualidade de seus filhos, se é que me entendem. Algum comentário mal colocado, alguma opinião pessoal do professor pode vir a desencadear processos, etc... Se vamos falar, temos que deixar que eles(os alunos falem)... A nossa realidade é: Não se fala muito nisso na escola. Eu mesma, no ano passado abordei o filme " Billy Elliot", para fechar o conteúdo de dança do segundo bimestre. Fiquei receosa que algum pai ou mãe viesse até a escola me questionar poruqe o conteúdo do filme aborda de maneira muito madura e bem resolvida a questão da masculinidade e do ballet. ( homens que são "homens" podem gostar de dançar ballet? ). Felizmente não tive nenhum problema mas soube de colegas meus que tiveram problemas por exibirem filmes desse tipo. Essas ações são as que devem ser desenvolvidas na escola. Os filmes são fortes aliados para falar sobre o assunto, haja visto os 4 filmes que estão postados aqui para nortear nossas discussões... Utilizando filmes que façam abordagem com os conteúdos e com a diversidade sexual é uma ótima maneira do professor abordar e verificar em forma de seminário, discussões ou mesmo provas escritas se o aluno mudou seu pensamento em relação a preconceitos quanto à diversidade. Marilise.Arte.
ResponderExcluirUm dos motivos para se trabalhar a temática da Diversidade Sexualidade na escola segundo LOURO, 1999, p. 81 é a presença da sexualidade independe da intenção manifesta ou dos discursos explícitos, da existência ou não de uma disciplina de "Educação Sexual", da inclusão ou não desses assuntos nos regimentos escolares. A sexualidade está na escola porque ela faz parte dos sujeitos, ela não é algo que possa ser desligado ou algo do qual alguém possa se "despir".
ResponderExcluirOs temas trabalhados podem ser: o sexo, a sexualidade, a raça, a etnia, o gênero...e a educação sexual deve começar na infância pois são conhecimentos imprescindíveis à formação integral da criança e do jovem.
Penso que a primeira ação para desenvolver a temática na escola é CORAGEM pois muitas vezes o discurso é progressista e inovador porém, as práticas são tradicionais. Portanto demanda muita formação para as discussões.
É preciso que os professores assumam o papel de discutir os conhecimentos sobre esse assunto com muita cautela.
Marcia
O fato é que temos que trabalhar a diversidade em todo o seu âmbito, no caso da diversidade sexual na escola, acredito que para se obter um bom resultado, devemos estar todos envolvidos, por ser um assunto particular de cada um quanto à sua escolha, em seu modo de viver, amar e ser amado,podemos trabalhar o tema no teatro (dramatizar, improvisar, contar), pequisar, debater, ver trechos de filmes, entre outras formas, os pais devem estar cientes destes temas relevantes, pois alguns mechem com estruturas de formação de conceitos formados por família, até mesmo nosso educando, temos que estar bem preparador com conhecimento de causa e amparados se necessário for.Este é um desafio que se fortace a cada dia na sociedade como um todo, devemos nos adaptar à estas mudanças pois fazemos parte da evoluçaõ do sistema educacional.
ResponderExcluirAna Lucia/Arte.
É um assunto delicado, pois estamos lidando com pessoas com sentimentos. É essencial trabalhar o tema em sala, temos por objetivo ensinar a nossos alunos para serem mais justas e compreensíveis dentro de uma sociedade “cruel”. Em sala não tive a experiência com preconceito em relação homossexualismo. Já trabalhei com alunos(as) que em sua atitude dava a entender a sua opção, mas em nenhum momento foi percebido o preconceito dos colegas. Sempre que há uma oportunidade trago o tema para sala, visando o amor ao próximo independente de sua cor, etnia e opção sexual. Todos têm direito a ter opiniões, concordar e discordar, vivemos em um país livre, porém sem a discriminação e o preconceito, pois estes atos geram a violência que pode ser física ou sentimental.
ResponderExcluirNa minha opnião, os motivos de se trabalhar com o tema é evitar o preconceito, fazer os alunos entenderem e respeitarem a opção sexual do outro.
ResponderExcluirAcredito que aos poucos as pessoas estão aceitando a diversidade sexual, mas mesmo assim ainda há muita discriminação.
A melhor forma de se trabalahar o tema é através de Filmes, documentários e palestras, porque quanto mais se evita mais aumenta o preconceito.
Marcos Mazetti
A homofobia é um grave problema social, e a escola é considerada um espaço decisivo para contribuir na construção de uma consciência crítica e no desenvolvimento de práticas
ResponderExcluirpautadas pelo respeito à diversidade e aos direitos humanos.Vem daí a importância de se promoverem ações que forneçam orientações pedagógicas e instrumentos para consolidarmos uma cultura de respeito à diversidade de orientação sexual e de identidade de gênero.
Abordando o assunto da diversidade sexual através de vídeos como os apresentados, reportagens e textos, podemos contribuir para a ampliação e o aprofundamento desse debate e também para uma melhor compreensão da homofobia, seus efeitos e suas relações com outros tipos de discriminação.
O medo da “contaminação”, do “ensinamento da homossexualidade” explicita o fato de que a condenação dos gays é feita essencialmente por aqueles que desconhecem o assunto, e recusam conhecê-lo.
ResponderExcluirPartindo disso, conhecer para respeitar é fundamental.
Quando vemos na mídia o assunto homossexualidade transformado numa consequência da (má) educação, ou da falta de afeto, com "falas" de que se trata de um fator de moda, externo, imposto ao indivíduo frágil e influenciável, é negar que uma pessoa possa expressar por si própria a atração por outros do mesmo sexo.
Por isso mesmo, nós, educadores, devemos conhecer, respeitar, e tratar do tema à luz dos direitos humanos, como forma de expressão e liberdade.
E como bem disse a professora Mariane, estamos lidando com gente... que tem sentimentos e emoções.
Utilizando os meios sugeridos aqui podem ser bons motivos para desencadear uma gama de discussões e percepções do que se passa na cabeça de nossos alunos.
Discutir a homossexualidade em sala de aula é um caminho possível para mostrarmos que somos diversos. Por isso penso que um meio é discutirmos as imposições dos determinismos cultural e biológico. Papéis das pessoas de sexo masculino ou feminino impostos por concepções meramente biológicas acabam sufocando o direito de exercer a diversidade. Isso se complica quando a cultura reforça apenas duas possibilidades com base nos órgãos sexuais.
ResponderExcluirUma estratégia que utilizo para entrar nessa questão é fragmento de vídeos onde haja questões relativamente polêmicas, de certo modo. Por exemplo: violência contra mulheres, contra atividades realizadas por meninos e que são consideradas das meninas ou vice-versa. Os alunos mesmos indicam filmes com estas temáticas e sobre a homossexualidade. Isso gera um clima de debate e análise de tal modo que muitos acabam falando de forma madura e coerente sobre essas temáticas.
Uma sugestão para iniciar a discussão é o curta "Acorda Raimundo, acorda". Ele está postado no youtube no endereço a seguir: http://www.youtube.com/watch?v=HvQaqcYQyxU
Abraços!
Salvina - Sociologia
Oi Salvina
ResponderExcluirVi o vídeo que você sugeriu.
Pertinente e instigante: repensar as práticas familiares sob um outro ângulo é um exercício que certamente leva os alunos a refletir melhor sobre os papéis sexuais na sociedade.
Como defendemos, a escola também é um espaço fundamental de construção de novas práticas e atitudes, além de ser o lugar de transmissão de conhecimentos científicos e técnicos (que orientam, junto com a família e outros espaços e agentes, o comportamento social).
A escola é um ponto privilegiado para trabalhar a diversidade da cultura humana e os valores éticos de respeito ao outro.
Se é papel da educação fomentar a construção de uma ética fundada no respeito aos direitos humanos, condição básica para a vida em sociedade, nós, educadores devemos estar atentos aos estereótipos de gênero, à homofobia e intervir em toda e qualquer situação de preconceito, reforçando a dignidade humana, a defesa da cidadania.
Desse modo, veremos, no cotidiano, por meio de atitudes, a melhora do comportamento de nossos alunos, pretendendo maior tolerância e respeito.