segunda-feira, 21 de julho de 2014

REUNIÃO PEDAGÓGICA - A escolha do livro didático 2014



COLÉGIO ESTUDUAL PROFESSOR FRANCISCO ZARDO
ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL


REUNIÃO PEDAGÓGICA

A escolha do livro didático 2014

Professores e professoras,

         O livro didático atualmente é um dos recursos mais disseminado e clássico da educação escolar. Os livros passaram por inúmeras transformações ao longo dos séculos, desde a invenção da imprensa. Em nosso século XXI, eles podem ser encontrados na versão impressa, digital e dentre outros e são influenciados pelos avanços da tecnologia, dos recursos gráficos, metodológicos e pelas diretrizes das políticas governamentais.
         Mesmo assim, o livro didático impresso ainda é um recurso necessário e ainda pouco usado por muitos jovens, conforme a realidade do Colégio Estadual Professor Francisco Zardo.

         Neste ano, mais especificamente em agosto, teremos uma nova escolha dos livros didáticos para o Ensino Médio. Temos um contingente muito diversificado de edições, de formatos. Mas qual seria o livro didático mais adequado aos alunos da nossa escola e ao trabalho do professor?

Para responder a estes questionamentos, as orientações a seguir.

·        O que deve ser feito:
1.   Ler os três textos base para a discussão, retirados no site do Ministério da Educação (MEC), da Revista Gestão Escolar e os slides da proposta do governo estadual, para a escolha do livro didático.
2.   Escrever um comentário para postagem no blog de até 10 a 15 linhas, relatando o que considera importante para a escolha dos livros didáticos de acordo com a sua área do conhecimento, conforme os critérios apresentados nos materiais (comentário crítico) e sua experiência docente, quanto o uso do livro didático em sala de aula.

         Depois de postar a sua contribuição para no Blog, faça o comentário de pelo menos duas respostas dos colegas.


Seguem os textos:

Para escolha dos livros didáticos aprovados na avaliação pedagógica, é importante o conhecimento do Guia do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). É tarefa de professores e equipe pedagógica analisar as resenhas contidas no guia para escolher adequadamente os livros a serem utilizados no triênio. O livro didático deve ser adequado ao projeto político-pedagógico da escola; ao aluno e professor; e à realidade sociocultural das instituições. Os professores podem selecionar os livros a serem utilizados em sala de aula somente pela internet, no portal do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE)

A escola deve apresentar duas opções na escolha das obras para cada ano e disciplina. Caso não seja possível a compra da primeira opção, o FNDE envia à escola a segunda coleção escolhida. Portanto, a escolha da segunda opção deve ser tão criteriosa quanto a primeira. No volume “Apresentação do Guia”, encontram-se as orientações detalhadas referente à escolha das coleções.

 

b)                 Texto da Revista Gestão Escolar “ Como escolher bem os livros didáticos” http://gestaoescolar.abril.com.br/administracao/como-escolher-bem-livros-didaticos-677011.shtml?page=1

 

Critérios básicos 

Confira as dicas para a equipe decidir com segurança: 
Coerência com o PPP 
Os conteúdos selecionados e a forma como estão distribuídos e organizados ao longo das unidades têm de ser compatíveis com os objetivos de aprendizagem para cada série e disciplina previstos no PPP. 


Encadeamento ao longo de um ciclo 
A sequência com que os temas são apresentados em toda uma coleção tem de seguir a progressão de aprendizagem planejada pela escola, evitando assim o risco de repetição ou exclusão de algum tema. 
Conteúdos ajustados ao nível dos alunos 
O livro deve dialogar com o estudante. A linguagem, o vocabulário e a construção das frases acessíveis e compatíveis com a série em questão e as atividades claras ajudam o aluno a entender o conteúdo. 
Estratégias didáticas adequadas 
A maneira como os temas são trabalhados também precisa estar de acordo com o PPP. Em um experimento de Ciências, por exemplo, é interessante observar se os estudantes são estimulados a formular hipóteses ou ele é usado apenas para demonstrar um conceito. 
Valorização da autonomia do aluno 
Exercícios repetitivos ou de memorização não são indicados, pois levam a criança a ser um ator passivo na aprendizagem. Por isso, o melhor é selecionar edições com atividades que permitam a aplicação do conhecimento a novas situações. 
Estímulo à interação com o mundo letrado 
Além de trabalhar os conteúdos propostos, é interessante que as obras promovam uma articulação com conhecimentos em outras publicações e mídias, como a televisão, as produções em vídeo e a internet. 
Alinhamento do autor ao projeto pedagógico 
Conhecer o currículo do autor, sua experiência profissional e suas opiniões ajuda a avaliar a obra.
Livro do professor 
É fundamental que as obras escolhidas sejam acompanhadas de manuais que ofereçam uma complementação ao trabalho em sala de aula. Esse material será mais rico se ele trouxer propostas de trabalho interdisciplinar, textos de aprofundamento e atividades adicionais às do livro do aluno.

c)                 Slides  “A escolha” – Jornada SEED

https://drive.google.com/file/d/0B83yY6CjAM8yUHJmQThiQkhKTWM/edit?usp=sharing 

domingo, 25 de novembro de 2012

TAREFA 06

Após leitura do texto base, ver os vídeos e reflexão, pense na sua disciplina de atuação, e responda:


1. Quais são, em sua opinião, os motivos de se trabalhar com a temática da Diversidade Étnico Racial na escola? 
2. Quais problemáticas e situações vivenciamos no dia a dia de nossa escola sobre essa temática? Qual é a nossa realidade a respeito desse tema?
3.  Quais temas ou assuntos podem ser estudados pelos alunos, durante o processo anual, previstos na Proposta Pedagógica sobre Diversidade Étnico Racial?
4. Quais ações podem acontecer para desenvolver os temas durante o ano letivo?
5. Como o professor pode verificar a participação e o envolvimento do estudante no estudos dos temas?
 Ao postar seu comentário, vá numerando suas respostas, de acordo com o número da pergunta.
O conjunto de respostas se tronará nosso Plano de Ação da Diversidade Étnico Racial.

Bom trabalho!

sábado, 3 de novembro de 2012

VÍDEO:TRADIÇÕES CIGANAS

Os Ciganos são chamados de "povos das estrelas" e apareceram há mais de 3.000 anos, ao Norte da Índia, na região de Gujaratna localizada margem direita do Rio Send.
No primeiro milênio d.C., deixaram o país e se dividiram em dois ramos: o Pechen que atingiu a Europa através da Grécia; e o Beni que chegou até a Síria, o Egito e a Palestina.
Porém, segundo a Tradição os ciganos vieram do interior da Terra e esperam que um dia possam regressar ao seu lugar de origem.





O grande lema do Povo Cigano é: "O Céu é meu teto; a Terra é minha pátria e a Liberdade é minha religião", traduzindo um espírito essencialmente nômade e livre dos condicionamentos das pessoas normais geralmente cerceadas pelos sistemas aos quais estão subjugadas.
Em sua maioria, os ciganos são artistas (de muitas artes, inclusive a circense); e exímios ferreiros, fabricando seus próprios utensílios domésticos, suas jóias e suas selas.
Levam uma vida muito simples: consertando panelas, vendendo cavalos, fazendo artesanato (principalmente em cobre - o metal nobre desse povo), lendo as cartas do Tarot e a "buena dicha" (a boa sorte).
Na verdade cigano que se preza, lê os olhos das pessoas (os espelhos da alma) e tocam seus pulsos (para sentirem o nível de vibração energética) e só então é que interpretam as linhas das mãos.
A prática da Quiromancia para o Povo Cigano não é um mero sistema de adivinhação, mas, acima de tudo um inteligente esquema de orientação sobre o corpo, a mente e o espírito; sobre a saúde e o destino.
O mais importante para o Povo Cigano é interagir com a Mãe Natureza respeitando seus ciclos naturais e sua força geradora e provedora.
O Povo Cigano é também uma raça sofrida, discriminada, excluída do contexto sócio-político-econômico (mas nem por isso alienada).
Essa raça perseguida por muitas "inquisições", levada aos campos de concentração e aos fornos crematórios da Alemanha Nazista (tanto quanto o povo judeu) continua existindo apesar de todas as expoliações e distorções.
Desprovida de meios adequados de sobrevivência, descaracterizada pela modernidade de um falso intelectualismo proletário/urbano essa raça também está à caminho da própria extinção, mas estamos aqui exatamente para resgatar o que restam de sua memória cultural e artística, usos e costumes, simbolismo e tradição.

VÍDEO: DIÁLOGOS DAS RELIGIÕES

Diálogo das religiões – O vídeo das religiões afro – Direito de resposta, é um programa feito contra ataques sofridos pela TV Record. 
Não se pode usar a TV, concessão pública, para incentivar o preconceito religioso. 
A Record, a serviço da Universal, viu-se obrigada pela justiça a apresentar o seguinte programa como direito de resposta por suas afirmações difamatórias contra as religiões afro-brasileiras. 
As virtudes de uma pessoa não tem nenhuma relação com suas crenças. 
Acreditar em Deus não significa ser santo, e não-acreditar em Deus não significa ser um demônio

O Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), o Instituto Nacional da Tradição e Cultura Afro-Brasileira (INTECAB) e o Ministério Público Federal foram os autores da ação “contra o enfoque negativo e discriminatório das religiões afro-brasileiras”. 
O vídeo traz no início a informação que se trata de um direito de resposta concedido em decorrência dessa ação judicial.
O vídeo foi produzido pela TV PUC e tem quase uma hora de duração. 
Participaram da produção também diversos representantes de entidades afro-brasileiras, católicas, budistas e muçulmanas, além de profissionais de comunicação e artistas que participaram da gravação.
“Diálogo das Religiões” é o título do vídeo que faz um apelo pela convivência harmônica entre as diferentes vertentes religiosas do país.



VÍDEO: VISTA MINHA PELE

O vídeo "Vista minha pele" é um filme que trata do preconceito que muitos jovens passam na adolescência de um jeito bem diferente e criativo. 
É um curta-metragem de Joel Zito Araújo, constituindo-se num excelente instrumento pedagógico para discutir a questão racial e outras formas de preconceito em nossas salas de aula.
O filme é uma divertida paródia da realidade brasileira. 
Numa inversão da história, os negros são a classe dominante e os brancos, os escravos. 
Os países pobres são Alemanha e Inglaterra, enquanto entre os ricos encontram-se a África do Sul e Moçambique.
No enredo, Maria é uma menina branca e pobre, que estuda num colégio particular graças à bolsa de estudo recebida pelo fato de sua mãe ser faxineira na escola. É hostilizada pela maioria das colegas por sua cor e por sua condição social. 
A exceção é sua amiga Luana, filha de um diplomata que por ter morado em países pobres possui uma visão abrangente da realidade.
Maria quer ser a “Miss Festa Junina” da escola, mas isso requer um esforço enorme, que passa pela superação do padrão de beleza imposto pela mídia, no qual o negro é valorizado, à resistência de seus pais, à aversão dos colegas e à dificuldade em vender os bilhetes para seus conhecidos, em sua maioria pobres.
Maria e Luana se envolvem numa série de aventuras para alcançar seus objetivos. 
O centro da história não é o concurso, mas a disposição de Maria para enfrentar a situação. 
Ao final ela descobre que quanto mais confia em si mesma mais capacidade terá de convencer outros de sua chance de vencer.

A estigmatizaçao que tem no filme, mesmo sendo passada em um mundo totalmente fictício, mostra que a parte da população que estigmatiza também poderia passar por essa grande desigualdade, afinal, somos todos iguais. 
As questões raciais que são relatadas, nos permitem pensar sobre nossa própria realidade, nossa vida e como tratamos os outros sem pensarmos apenas em nós mesmos. 
Maria é uma estrangeira, pois mesmo tentando ser uma garota normal, que faz parte de um grupo, ela não é aceita pelo restante, por causa da sua pele, seu jeito de ser, entre outras coisas.








MÓDULO 3 - DIVERSIDADE EDUCACIONAL ÉTNICO-RACIAL

Já está disponível o Módulo 3 do nosso curso.
Trata-se do estudo sobre a relações étnico-raciais.
Segue o caderno temático a ser estudado.
Já estou pesquisando em nossa biblioteca para encontrar o material impresso.

Em breve publico as atividades.


http://www.slideshare.net/culturaafro/histria-e-cultura-afro-brasileira-e-africana-6754265

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Vídeo: Acorda, Raimundo... Acorda!

Este é um sugerido pela professora Salvina (Sociologia).
Na história, Raimundo é um dono de casa, grávido, que vive oprimido por sua mulher.
Ela trabalha fora enquanto ele toma conta das crianças e da casa. 
Numa situação inversa, reproduz a relação machista comum entre as famílias de trabalhadores brasileiros. 
Baseando-se na rádionovela de José Ignácio Lopez Vigil, o vídeo mostra a mulher chegando em casa tarde, depois de tomar umas cervejas com amigas de trabalho. 
Enfatiza a dificuldade do dono de casa para conseguir com a mulher uns trocados para o mercado e para as necessidades das crianças. 
O filme apresenta a realidade cotidiana de forma invertida entre os sexos. 
Para os homens, essa situação é apresentada como um verdadeiro pesadelo. 
Um pesadelo do qual homens e mulheres devem acordar.

Interessante perceber que, por meio deste vídeo, os alunos poderão debater sobre a construção da masculinidade, os papéis de gênero e a validação social do ser homem; os direitos da mulher; os direitos universais humanos; a violência de gênero contra as mulheres, bem como ampliar conhecimentos a cerca das questões de gênero e favorecer conscientização para equidade entre os gêneros.

 E você, o que poderia explorar com esse vídeo?


sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Vídeo: Não Gosto dos Meninos

Inspirado nos depoimentos dos funcionários da Pixar para a campanha norte-americana "It Gets Better", contra o bullying homofóbico, o publicitário André Matarazzo, dono da agência digital Gringo, resolveu produzir o curta "Não Gosto dos Meninos", com histórias nacionais sobre preconceito. 
O filme, que teve estreia em maio de 2011, reúne depoimentos de 40 pessoas, entre gays e lésbicas, que contam suas histórias de discriminação e superação. 



Vídeo: Eu Não Quero Voltar Sozinho

Eu Não Quero Voltar Sozinho é um filme brasileiro de curta metragem dirigido por Daniel Ribeiro, de 2010. 

No curta, Leonardo (Ghilherme Lobo), um adolescente deficiente visual muda de vida totalmente com a chegada de Gabriel (Fabio Audi), um novo aluno em sua escola. 
Ao mesmo tempo que tem que lidar com os ciúmes da amiga Giovana (Tess Amorim), Leonardo vive a inocência da descoberta do amor entre dois adolescentes gays. 

É um filme de rara delicadeza, extremamente sensível, realizado com competência técnica e cuidado artístico inquestionáveis.
Desde 2010, o filme vem sendo exibido e fartamente premiado em festivais e mostras de cinema no Brasil e no exterior.
Como prova de sua qualidade e de seu cuidado ao lidar com dois temas ainda tabu - homossexualidade na adolescência e deficiência visual -, o filme foi incluído no programa Cine Educação, em parceria com a Mostra Latino-Americana de Cinema e Direitos Humanos.

Uma professora no estado do Acre escolheu "Eu Não Quero Voltar Sozinho" e o exibiu a seus alunos.
Alunos que viram o filme, demonstrando ignorância, falta de informação ou pura homofobia, "confundiram" o curta com o famoso kit anti-homofobia e levaram o caso para os líderes religiosos da região. 
Estes não perderam tempo e acionaram os políticos locais. 
Resultado: o projeto Cine Educação foi proibido como um todo no estado do Acre.




TAREFA 05

Homofobia é a aversão compulsiva por homossexuais que geralmente resulta em violência moral e/ou física contra o indivíduo homossexual.
Seja por medo, ignorância, preconceito... não há justificativa para a violência gratuita contra qualquer ser humano!
Homofobia é CRIME!
 Veja o Video "Comercial Irlandês contra a Homofobia" e o cartaz da OAB de São Paulo:



Com o objetivo de combater o preconceito e a violência praticados contra homossexuais, a Ordem dos Advogados do Brasil - Seção de São Paulo (OAB-SP) lançou a campanha "Homofobia mata - A violência tem que ter fim. A vida não". 
A principal peça é o cartaz abaixo, que destaca a frase tema da campanha na forma de uma pichação feita em sangue.






Após análise, responda:


1. Apontar os motivos de se trabalhar com a temática da Diversidade Sexual na escola. Quais problemáticas e situações vivenciamos no dia a dia de nossa escola sobre essa temática? Qual é a nossa realidade a respeito desses temas?
2.  Quais temas ou assuntos podem ser estudados pelos alunos, durante o processo anual, previstos na Proposta Pedagógica sobre Diversidade Sexual?
3. Quais ações podem acontecer para desenvolver os temas durante o ano letivo?
4. Como o professor pode verificar a participação e o envolvimento do estudante no estudos dos temas?



ORIENTAÇÕES

Caros colegas, seguem orientações recebidas no dia 18 de outubro.
Eu consegui o Caderno Temático em papel.
A Marilise, Marcia, Ana Lúcia e Carmen já pegaram.
Marcos e Salvina, me procurem e entrego a vocês.

SOBRE O MÓDULO 2 
Os capítulos que devem ser lidos no Módulo 2 são os seguintes: 

- Sexualidade e Gênero: questões introdutórias – Dayana Brunetto Carlin dos Santos e Débora Cristina de Araújo

- Questões de Gênero na escola e no recreio: articulações possíveis? - Ileana Wenetz 

-  Violência contra a mulher: um problema de saúde pública – Alaerte Leandro Martins, Bruna Angotti e Terezinha Maria Mafioletti 

- Representação da mulher e do feminino na mídia impressa brasileira: desconstruindo significados na Educação Sexual – Jimena Furlani 

SEGUE AQUI O LINK COM O MATERIAL EM FORMATO .PDF

 http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/cadernos_tematicos/sexualidade.pdf



ORIENTAÇÕES GERAIS
 
A inserção dos dados de todos os cursistas integrantes do grupo de estudos na escola será feita após o terceiro módulo. 
Nesse momento, disponibilizaremos um _link _no Ambiente e-escola, para o registro da frequência e demais informações necessárias para a certificação do cursista que efetivamente participou dos trabalhos do grupo de estudos. 
As listas de frequência (impressas e devidamente assinadas) serão enviadas aos Núcleos (ao final do curso, em dezembro) para conferência e arquivamento.  



 Ao lonfo de todo o curso haverá 06 postagens:
MÓDULO 1: Um Fórum (síntese do texto final de cada módulo) Uma postagem de arquivo (texto final de cada módulo) 
MÓDULO 2: Um Fórum (síntese do texto final de cada módulo) Uma postagem de arquivo (texto final de cada módulo) 
MÓDULO 3: Um Fórum (síntese do texto final de cada módulo) Uma postagem de arquivo (texto final de cada módulo) 
O TRABALHO FINAL DEVE TER: 
1ª parte: Breve apresentação do trabalho 
2ª parte: Diagnóstico da escola 
 3ª parte: Plano de ação (como se fosse um plano de aula contemplando a temática do módulo e envolvendo ao menos 3 disciplinas)
 4ª parte: Dúvidas e sugestões para um próximo momento de formação.

 

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

CONVITE

Reunião Técnica da Diversidade

Tema:
 Educação Indígena no Paraná 

Data
18 de outubro, quinta-feira 

Local
Auditório do NRE Curitiba, Rua Inácio Lustosa,700, bairro São Francisco

Horário:  
das 9h às 11h30 

Programação:  
Palestra com o Cacique Carlos sobre a vida na Aldeia Urbana e a história da KakáNé Porã 
Palestra da Professora Mestre Iozodara Telma Branco de George 

  • Haverá venda dos artesanatos dos índios da KakáNé Porã. 
  • Não precisa fazer inscrição. 
  • Trazer cadernos, lápis, canetas, borrachas, réguas, lápis de cor. 
  • O material será encaminhado para a escolinha de Reforço da Aldeia Indígena Urbana KAKANÉ PORÃ, que fica situada no bairro Cachimba

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

TAREFA 04

No ambiente E-ecola foi sugerido o vídeo Novos Paradigmas da Educação (integrante da coleção Grandes Temas II - ATTA Mídia), bem como as reflexões a serem empreendidas pelo grupo.


1. Considerando os novos paradigmas da educação, para repensar, rever e apontar novos caminhos, como alterar a prática pedagógica e vencer a cautela imobilizadora de forma a despertar o interesse pela educação e dar perguntas e não respostas às(aos) nossas(os) alunas(os)?

2. Frente à necessidade de exemplificar (significado espistemológico de paradigma) e seguir em direção ao futuro, preservando o essencial (conhecimento), mas abandonando o arcaico, como envolver o grupo de professores(as) e equipe pedagógica e adminstrativa, para elaborar um planejamento que inclua a participação dos(as) alunos(as) nessa elaboração e que contextualize os conteúdos escolares na vida cotidiana?




 

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

TAREFA 03

No dia 02 de outubro o Departamento da Diversidade enviou e-mail reforçando as orientações sobre o Plano de Ação.
No dia 03, informou que o Ambiente E-escola estava disponível para postagens.
O coordenador do grupo que tem acesso ao sistema moodle.
Nesse ambiente e-escola apreceu mais um caderno temático: Educação do Campo, que não tínhamos acesso anteriormente.
Rapidamente enviei ao e-mail de todos os participantes.
Segue aqui, o link para tal caderno.

 


Após ler o documento, responda:

1. Quais questões apresentadas no texto tem a ver com a realidade de nossa escola?

2. Como as questões da Educação do Campo podem ser abordadas no cotidiano das disciplinas escolares em nossa escola?


domingo, 23 de setembro de 2012

História - Quilombos e Quilombolas

QUILOMBOS E QUILOMBOLAS NO BRASIL, MAS NO PARANÁ, QUEM DIRIA

[...] Tudo irá depender do grau de mobilização e organização dos negros que juntamente com os elementos esclarecidos da sociedade irão impor essa reparação cultural para que possamos nos encontrar como nação, pois enquanto não incorporarmos aos nossos padrões culturais e educacionais aquilo que temos de africano e de negro seremos uma nação inconclusa.


Pressupostos conceituais

É verdade. As noticias corriam dando conta da existência de Quilombos em todo o Brasil, menos no Estado do Paraná. Em terras paranaenses a diversidade étnica demonstrava-se apenas e tão somente européia, quando toda uma estratégia de invisibilidade dos Outros que não europeus era trabalhada. E no Paraná já houve lideranças que diziam que:

As causas principais da existência de alguns bolsões de pobreza são de origem étnica e histórica. O Brasil foi colonizado por povos selvagens e o africano importado das colônias portuguesas da África. Esses povos apesar da robustez física, eram povos primitivos que viviam no estágio neolítico e por isso incapazes de se adaptarem a civilização industrial. [...] São esses povos – índios, negros mulatos e caboclos – que constituem a grande massa da pobreza do Brasil, no campo e nas favelas. [...] Imigrantes europeus, asiáticos, japoneses, oriundos de civilizações milenares que se dirigiram para as regiões litorâneas vivem muito bem no Brasil. É muito raro ver-se um descendente de japoneses, judeus, italianos, árabes ou alemães, em condições de miséria absoluta. Isto prova que as causas principais da pobreza no Brasil são de origem étnica, muito mais do que de possíveis influências do meio físico, da má distribuição pública ou da tão divulgada exploração do homem pelo homem [...].

Importa aqui antes de se relatar o trabalho que o atual Governo do Estado está realizando junto as “Terras de Preto”, Comunidades Negras Rurais e Comunidades Remanescentes de Quilombos (assim chamadas para “se referir às áreas territoriais onde passaram a viver os africanos e seus descendentes no período de transição que culminou com a abolição do regime de trabalho escravo, em maio de 1888” ) fazer em rápidas pinceladas acerca da questão, para assim pontuar a origem da formação de uma massa crítica estabelecida em torno da questão quilombola e seu imbricamento com a questão étnico-racial no Brasil.

A expressão Quilombo, deriva da palavra Kilombo da língua Mbundo do tronco lingüístico Banto, com significado provável de sociedade como manifestação de jovens africanos guerreiros/as, Mbundo, dos Imbangala. Também a etimologia da palavra deriva do Quimbundo (Kilombo) significando ‘acampamento’, ‘arraial’, ‘ povoação’, ‘capital’, ‘união’ e ainda ‘exército’.

Necessário também se faz adiantar e de pronto explicitar que os problemas de toda essa gente afrodescendente do “campo” e da cidade passam necessariamente por uma demanda civilizatória histórica e secular, ligado indissociavelmente à territorialidade enquanto locus material e simbólico no qual toda uma visão de mundo se assenta.

Importa aqui evidenciar as duas etapas que demarcam a questão quilombola no Brasil, tanto aos níveis dos estudos relativos ao assunto que vão de 1930 a 1970 como da intensificação desses estudos que se avolumaram depois da Constituição de 1988 e devido aos marcos legais estabelecidos.

Para que não fiquemos à deriva, já inicialmente desnorteados quanto ao assunto, definições sobre Quilombos e Quilombolas se impõem assim como segue:

O Quilombo emerge como movimento identitário nos anos 70 do século XX, fazendo referência à legislação e aos atos jurídicos que historicamente impossibilitaram os africanos e seus descendentes à condição de proprietários plenos. A inversão deste fato no plano dos direitos humanos, culturais e sociais, inscreve uma nova ordem na legislação brasileira dos anos 80, instaurando no plano do reconhecimento estatal novos sujeitos de direitos. Expressão e palavra amplamente utilizada em diversas circunstâncias da história do Brasil, “Quilombo’ foi primeiramente popularizada pela administração colonial, em suas leis, relatórios, atos e decretos para se referir às unidades de apoio mútuo criadas pelos rebeldes ao sistema escravista, bem como às suas lutas pelo fim da escravidão no país. Em seguida, foi também expressão dos afrodescendentes para designar a sua trajetória, conquista e liberdade, em amplas dimensões e significados. O caso exemplar é o Quilombo dos Palmares, que resistiu à administração colonial por quase dois séculos. Após a abolição do sistema colonial em 1888, o quilombo vem sendo associado à luta contra o racismo e às políticas de reconhecimento da população afrobrasileira, propostas pelos movimentos negros com amplo apoio de diversos setores da sociedade brasileira comprometidos com os Direitos Humanos (Leite, 2000).

Nessa direção os aspectos legais que normatizam e orientam direitos dos descendentes de africanos no Brasil. em especial dos grupos “reconhecidos” por “Terras de Preto”, Comunidades Negras Tradicionais, Comunidades Remanescentes de Quilombos, ou propriamente, “Comunidades Quilombolas” sobretudo, colocaram parte significativa da sociedade brasileira em estado de alerta, pois reacenderam preocupações sempre emanadas de um imaginário que se retro alimenta de toda uma gama de conjecturas que perpassaram os séculos de escravidão como da pós-escravidão, atualizadas pela retomada da problemática do negro no Brasil. Isso está assustando, como na síndrome da “onda negra, medo branco.”

As políticas de ações afirmativas com as suas medidas reparadoras colocaram de sobressalto as elites que insistem em proceder social e economicamente como no Brasil Colônia e, mais acintosamente, no Império.

O temor secular persistente reside em um entendimento de que as lutas da população negra, entendida como uma “posição de resistência individual ou grupal correspondia à possibilidade de um projeto de nova ordenação social [...]”. É esse o fantasma que ronda, persegue, as elites e todos os segmentos comprometidos com os privilégios historicamente determinados.

Os trabalhos acadêmicos ou ditos científicos se ressentem de abordagens que coloquem a população de africanos e, por conseguinte, de seus descendentes espalhados compulsoriamente pelo mundo, como sujeitos de pressupostos civilizatórios ontológicos e axiomas conceituais estruturais e estruturantes de pensamentos, de um modelo de sociedade, de um cotidiano com relações de totalidades holísticas e, portanto, de elaborações sociais complexas.

Importa aqui que tenhamos a coragem de promover uma ruptura corajosa e determinada com “os velhos esquemas reificados pelo Ocidente como superiores, e a exploração pioneira, a única que abre caminho e cujo horizonte é sem fim” .

De acordo com Carlos Moore ,2007, ‘a história da humanidade permanecerá na escuridão até que seja vislumbrada a existência de dois grandes berços civilizatórios– o meridional, que inclui toda a África, e o setentrional, que corresponde ao espaço euro-asiático – onde o clima forjou atitudes e mentalidades específicas’.

Atentar para as diferenças de ambos os berços é uma tarefa inadiável e mais do que isso, deve extrapolar a mera e simplória constatação apenas e tão somente, devendo partir para uma reconsideração de todo o tecido social que proporcione ações que levem a repensar e a transformar esse país, oxalá o mundo, mediante paradigmas civilizatórios “novos”. Perceber a xenofilia do berço meridional face a xenofobia do berço setentrional, eis aí o grande desafio que está colocado e que pode deter nossas ações neocolonialistas inconscientemente exercidas junto a grupos desenraizados e desterritorializados nos dias atuais.

Dar conta ou apontar indícios de procedimentos tradicionais ou ancestrálicos em comunidades de remanescentes de quilombos ou quilombolas, por si só não recompõe a humanidade negra aviltada na sua totalidade. Em face disso o que se constata é que:

O Muntu vive tomando consciência do que se tornou, do que a violência da história fez dele. Vive comprovando a inutilidade da sua apologética e, através dela, da universalidade abstrata. Não chega a convencer a ninguém pela discussão, nem mesmo se faz escutar seriamente, porque o que lhe foi negado, o que lhe foi roubado, é a língua. É só um bárbaro.

Se elementos civilizacionais como arcabouço identitário e assim constitutivos de autoconceito, auto-imagem e, por conseguinte, de auto-estima, não forem adicionados ao nexo da dignidade existencial complexa do povo afrodescendente, estaremos corroborando com a reificação de uma humanidade negra, secular e historicamente concebida como inferior e nessa direção entendida por merecedora sempre e continuamente de humanização e até de direitos, e jamais sujeitos de autodeterminação independente da sua localização geográfica.

Estudos dão conta de realidades, que de certa forma, nos remetem a uma idéia de territorialidade negra contemporânea. Assim, SKIDMORE citado por MOURA diz que no Brasil:

[...] todas as regiões geográficas importantes tinha uma percentagem significativa de escravos entre sua população total. Em 1819, conforme estimativa oficial, nenhuma região tinha menos de 27% de escravos em sua população. Quando a campanha abolicionista começou, os escravos estavam concentrados em números absolutos nas três províncias cafeicultoras mais importantes: São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Em 1872, quando os escravos constituíram 15,2% da população do País, nenhuma região tinha menos de 7, 8% de habitantes escravos e a taxa mais alta era de apenas 19,5%.

De acordo com SKIDMORE, a escravidão ‘tinha se espraiado num grau notavelmente similar em cada região do País’.

As migalhas das políticas sociais que não alteram significativamente as condições de existência de tais povos, reforçam a visão com base iluminista presente em nosso meio e que se conjuga com a prática neoliberal que, mesmo refutada por muitos governantes, é a base das políticas públicas disponíveis.

Nessa esteira se assemelham as políticas (ditas) universalistas que encontram guarida em um ideário ideológico que funciona, sim, como retórica mas que, revolucionária e substantivamente, não alteram as condições existênciais. Apenas sedimentam a desigualdade como a concebida nesta hierarquia socialmente construída.

Essa demanda histórica não pode ser perdida de vista. Por isso, fazer reparação é um imperativo, por que:

“o trabalho escravo dos africanos e dos seus descendentes modelou a sociedade brasileira durante o período que durou a escravidão, deu-lhe um ethos dominante, estabeleceu as relações de produção fundamentais na estrutura dessa sociedade e direcionou o tipo de desenvolvimento subseqüente de instituições, de grupos, de classe, após a “Abolição” (grifo nosso).

O imperativo é o de que essa dívida secular seja justamente ressarcida, já que os alicerces da economia fundante e que até hoje sustenta o Brasil, foi construída com a mão de obra de homens e mulheres negras escravizadas e que contemporaneamente estão inseridas na “ciladânia” das sociedades onde o patrimonialismo e o capitalismo imperam e agem conjuntamente, construindo suas regras de proteção e mecanismos de defesa dos bens amealhados mediante formas questionáveis, mas que adquiriram status de propriedade individual, frente a legislação em sua defesa.

O ideal é que a comunidade negra na sua totalidade fosse retirada do estágio de cidadania em que se encontra e colocada sob os auspícios da uma Cidadania, em primeiro lugar, como “possibilidade concreta de participação eficiente e criativa na construção da cultura e da história”.

Em seguida, com efetivo “acesso aos bens [...] produzidos, pela possibilidade de livremente participar da configuração que cotidianamente se dá a esse país, pelo reconhecimento do direito de dizer sua voz e ser ouvido pelos outros”.

Os atores sociais e políticos que atuam junto às comunidades negras precisam ter em mente e incutir na sua lida de reconhecimento da alteridade afrodescendente em toda a sua cartografia civilizatória, o que diz o autor:

[...] Existe duas maneiras principais de abordar as realidades das sociedades africanas. Uma delas, que se pode chamar de periférica, vai de fora para dentro e chega ao que chamo de África-Objeto, que não se explica adequadamente. A outra, que propõe uma visão interna, vai de dentro para fora dos fenômenos e revela a África-Sujeito, a África da identidade profunda, originária, mal conhecida, portadora de propostas fundadas em valores absolutamente diferenciadas.

Importa aqui ressaltar que os direitos assegurados aos quilombolas, bem como à população negra como um todo como parte dessa dívida histórica, vem sendo questionados pelas elites patrimonialistas cujos antepassados foram partícipes, ou beneficiários, das políticas etnocidas, genocidas, expropriadoras de bens materiais e simbólicos de povos e de suas culturas, contando para isso com o apoio de juristas, como de toda uma conformação social brasileira que ainda se apresenta, como no período Colonial e do Império, configurada pela Casa Grande e a Senzala.

Ao não se poder falar mais de escravidão contemporaneamente, porque as relações de trabalho estão no geral mediadas por toda uma legislação que se inscreve nesse mundo, porém, se pode afirmar categoricamente que as relações entre negros e brancos continuam assimétricas. Assim são mantidas relações hierarquizadas que de tão pesadas, se traduzem em inter-relações de cuja desumanização e inferiorização do Outro é exercida cotidianamente e com os quilombolas esse tratamento não é diferente, a despeito do “reconhecimento” que o Estado brasileiro vem fazendo. 
 
(Fonte: http://www.gtclovismoura.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=58)

sábado, 22 de setembro de 2012

MÓDULO I - TEXTOS

Olá, caros colegas do curso da Diversidade

Os dois textos enviados pelo Departamento da Diversidade são os Cadernos Temáticos sobre Educação Escolar Quilombola e Educação Escolar Indígena.
Por serem muito "pesados" não foi possível envá-los por e-mail.
Os mesmos foram salvos no computador dos professores para serem copiados em pen drive.
Se alguém não pegou os textos, aqui estão eles.

Leiam os textos e coloquem os seus comentários na Tarefa 02.
O prazo do primeiro módulo é 05 de outubro.
No dia do Conselho de Classe (28/09) passarei a lista de presença.

Abraço!!

Alex


Caderno Educação Escolar Quilombola



 

Caderno Educação Escolar Indígena


VÍDEO: TERRA, FÉ E CIDADANIA

A Comunidade Quilombola de João Sura se encontra no município de Adrianópolis e está localizada a beira do Rio Pardo no Vale do Ribeira divisa entre os estados de São Paulo e Paraná.
É a Comunidade Quilombola mais antiga que se tem registro no Paraná, todavia ainda não receu a titulação de suas terras.