A primeira tarefa do nosso curso é ler o texto "O QUE FAZER PEDAGOGICAMENTE COM A DIVERSIDADE NA SALA DE AULA."
Depois, responder as perguntas, postando em forma de comentários aqui em nosso blog.
Lembre de postar comentários constando seu nome e disciplina.
Isso valerá sua "presença" no curso.
Isso valerá sua "presença" no curso.
Texto:” O que fazer pedagogicamente com a diversidade...”
ResponderExcluirAcredito que na escola(sendo um microcosmo da sociedade) há todo o tipo de discriminação. Dentre as citadas, tenho percebido que a homofobia está mais presente nos ambientes de sala de aula. Alguns alunos gays têm vindo falar pra mim, que estão sendo vítimas de outros que muitas vezem fazem piadinhas de mau gosto ou algum comentário ofensivo. Só que nunca presencio o fato, sempre o aluno vem me contar, depois que o fato já passou, e assim fica mais difícil retomar(digamos assim) o assunto e orientá-los no sentido de discutir sobre direitos, deveres e obrigações de cada um( sejam homos ou heteros).
Para contribuir positivamente, o professor também não pode ter nenhum preconceito. E isso é muito difícil porque somos fruto de uma sociedade (ainda) machista, racista, homofóbica etc etc etc.. O melhor combate para se livrar de todo tipo de preconceito ainda é a educação e a informação. O desconhecimento e o desconhecido causam muito medo e mal estar. Por isso a tendência é não aceitar o que não se conhece. O preconceito nasce de um conceito pré- concebido, pré- estabelecido. Quem não tem filhos negros, gays ou nunca sofreu discriminação não conhece o assunto efetivamente, só tem uma vaga idéia. Na minha (modesta) opinião, e o que sempre digo em sala de aula é: ponha-se no lugar do outro.
E se fosse com você... e se você sofresse todos os dias com as dificuldades que uma pessoa, vitima de preconceito, discriminação, sofre e precisa superar, você gostaria? como se sentiria? Como reagiria? A intolerância aos costumes, à cor da pele, às opiniões contrárias são o estopim para que se inicie um processo de discriminação....
Para lidar legalmente com as situações, novamente cito a informação. Quem está bem informado, com conhecimento sobre leis, direitos e deveres terá maiores subsídios para orientar os alunos combatendo a discriminação e convivendo na diversidade. Se bem que deixo bem claro aqui que livrar-se de preconceito não se faz por decreto, mas com educação para o afeto.
Pedagogicamente trabalhamos sim com valores condizentes com trato positivo para a diversidade, ou pelo menos tentamos trabalhar, pois muitas vezes nós mesmos temos dificuldade em aceitar um aluno que nos falte com o respeito ou que tenha mais dificuldade em assimilar o conteúdo, que não aprenda a matéria facilmente da mesma maneira que outros , são muitos alunos em sala de aula pra lidar com tanta diversidade (Ufa!).
Cabe a cada um de nós nos conhecermos melhor a nós mesmos, tentarmos superar nossas dificuldades e preconceitos que estejam lá no fundo, e que às vezes não nos damos conta de que temos, para então não fazer da diversidade um problema, mas uma solução.
Marilise- Artes.
É Marilise, você aponta com muita propriedade questões de nosso dia a dia em sala de aula. É como sempre digo para meus alunos: ser diferente não é sinônimo desigualdade. Diferente é apenas diferente; não é melhor ou pior, mas diferente.
ExcluirAbraços:
Salvina
Sendo a escola um espaço de intensas e múltipals relações e interações, inevitavelmente nos deparamos com uma gama de diversidade que nos força a tomar atitudes para cada caso que envolvem prconceito e discriminação. Ocorre que os profissionais necessitam de atitudes que visem à formação de cidadãos com valores, de forma a respeitarem as pessoas e suas diferenças.
ResponderExcluirA escola assim, acaba assumindo a função de educar desenvolvendo valores que considera mais adequados.
É muito comum, em minha rotina como pedagogo e diretor auxiliar, deparar-me com situações que envolvem preconceito, discriminação, e formas delicadas de xingamentos, ameaças por variados motivos.
Assim, sempre que analisado cada problema, observa-se a presença da intolerância e desrespeito do diferente.
Concordando com a professora Marilise, observo que, quanto mais o educador conhece da questao de diversidade, melhor é sua atuação para lidar com a heterogeidade em sala de aula.
Um exemplo simples de nossa rotina é a reação quando se tem de realizar um Plano Especial de Estudos. Muitos professores se empenham, se envolvem e querem saber sobre o aluno. Outros, ao contrário, fazem pouco caso e ainda deturpam as razões pelas quais o Plano de Estudos está sendo feito.
Realmente, temos muito a avançar nas questões que se referem ao trato com a Diversidade (por tarte do professor, primeiro), para nos tornarmos uma escola realmente inclusiva (formando alunos aptos a respeitar o diferente).
Um dos passos é este que estamos dando: estudar, aprender e trabalhar juntos.
Realmente é importante que nós como educadores estudemos para termos condições de dar a devida atenção ao assunto da diversidade. Infelizmente dentro do cotidiano escolar existem todas as formas de preconceito, seja de cunho racial, sexual, social e até religioso.
ResponderExcluirNão sei se concordam comigo, mas acho que hoje em dia o preconceito e até o bullying no que se refere a esses preconceitos diminuiu um pouco. Talvez seja pelo fato de eu estar trabalhando praticamente só com turmas de ensino médio, não vejo e não sei (no momento) de situações constrangedoras envolvendo preconceito. Imagino que na idade dos alunos de ensino fundamental, eles tendem a ser mais "cruéis" e têm menos esclarecimento e discernimento sobre o respeito com a diversidade. Alguns anos atrás, por exemplo, os alunos homossexuais, ou até aqueles que estavam passando por crises sem saber definir a sua preferência, ficavam mais isolados e no caso de meninos, acabavam andando só com as meninas por serem discriminados pelos meninos. Hoje eu vejo que esses alunos têm mais amigos, tanto meninos quanto meninas.
Não sei se essa é somente uma impressão equivocada ou se também percebem isso. Porem ainda estamos longe de uma sociedade livre de preconceitos e que respeita as diferenças, portanto temos muito a aprender e aprimorar a nossa prática para que ela seja voltada a uma educação que transmita esses valores aos nossos alunos.
Uma das questões propostas a partir do texto é pensar formas de intervenção na escola para lidar melhor com a Diversidade.
ResponderExcluirPara mim, é necessário duas frentes de atuação.
A primeira é a formação dos profissionais. Afinal, já que somos considerados racionais, atribuímos a nossa personalidade um tom de verdade. E quando vislumbramos o outro como diferente ao nosso comportamento, criamos obstáculos e discriminamos este ser, achando que ele se torna uma ameaça a nossa integridade. Assim, é necessário desconstruir algumas "verdades" ou "crenças" por meio de estudos, debates e leituras.
A segunda, diz respeito a uma "escolarização" dos conhecimentos elaborados sobre a Diversidade. Isso quer dizer que, em posse de uma formação e um conhecimento claro sobre diversidade, establecer atividades para o dia a dia da escola a fim de haver mais respeito e tolerência.
É necessário, então, reconhecer a diversidade étnica, racial e cultural da sociedade brasileira e identificar, respeitar, criticar e repudiar todas as formas de relações preconceituosas, discriminatórias e excludentes.
Como atividades é interessante que na sala de aula ocorram discussões, debates e produção de textos a partir da projeção de vídeos; seminários e apresentações de pesquisas e produções em sala de aula; trabalhos com letras de música que retratam questões relativas a preconceito e discriminação; trabalhos utilizando diferentes linguagens visuais, como vídeo, fotografia, iconografia; e confecção de cartazes, desenhos, charges, e histórias em quadrinhos, por exemplo.
Imaginar todos os habitantes do planeta iguais não teria graça. Afinal, como lidar com tanta diversidade seja de diferentes culturas e etnias no cotidiano escolar?
ResponderExcluirEste questionamento me faz reportar a uma situação vivida recentemente dentro da sala de aula, quando um aluno discrimina o colega por ser descendente de nordestino e na presença do professor do qual não aproveita a oportunidade para (questionar/refletir/estudar/dialogar) que as diferenças fossem respeitadas.
Com base na leitura do texto e na situação vivenciada, para mim o foco é na formação dos profissionais (começando por mim)provocando muitas leituras para melhor lidar com a diversidade no dia a dia da escola.
As pontuações do Alex são muito pertinentes e as sugestões de atividades eu acrescentaria um juri simulado sobre o tema.
O bacana é termos profissionais engajados em aprimorar seus conhecimentos e assim contribuir por uma educação de qualidade.
Precisamos promover o direito do cidadão, pois no art. 2º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, diz que não deve haver, em nenhum momento,discriminação por cor, raça, gênero,idioma, nacionalidade, opinião ou qualquer outro motivo.
Na verdade, preconceito exite, não só na escola mas em qualquer lugar. O que acontece é que muitas vezes ele fica mascarado, atrás de uma piada ou algum comentário discriminatório sobre racismo ou homofobia. As vezes, sem perceber, nós mesmos cometemos algum tipo de preconceito.
ResponderExcluirCabe ao professor tentar coibir este tipo de atitude, levando ao conhecimento da equipe pedagógica ou direção para que possam tomar as devidas providências.
O professor é um espelho para os alunos, o que ele faz pode refletir positiva ou negativamente nas atitudes deles. Por isso qualquer comentário ou piada deve ser bem pensada antes de fazer, pois pode incentivar o preconceito.
Os professores não recebem treinamento ou orientações para lidar com determinadas situações, muitas vezes não sabendo o que fazer ou que atitudes tomar legalmente, sem se prejudicar.
Não há como negar falta de conhecimento sobre as formas de preconceitos existentes em nossa sociedade, vemos todo dia nas mídias casos sobre o assunto, cada dia se discute mais formas de acabar com o raciscmo, homofobia, etc. As escolas deram um grande passo entrando nessa discussão respeitando as diveridades que há entre os indivíduos.
Trabalhar em cima do assunto é uma forma de superar o problema, através de discussões e palestras para os alunos e professores. Cabe a cada um de nós fazer a nossa parte no sentido de não incentivar as atitudes que possam gerar desconforto para as pessoas.
Marcos Mazetti
Informática
A sociedade vive uma constante evolução, porém nem sempre este crescimento vem de forma justa para todos, como professora vejo que precisamos desenvolver ações práticas para combater todas as formas de preconceito e discriminação que podem gerar violência a todas as pessoas.
ResponderExcluirComo exemplo, posso citar o período da primavera, onde a diversidade de flores com seus perfumes trazem a alegria de dias ensolarados e belos. Somos como estas flores, cada um com seu estilo, perfume, cores e designer, sem esta diversidade não existiria primavera.
Assim deveríamos ser para com todos, amar o próximo simplesmente pela sua diferença e pelo que podemos receber dele.
Como educadora muitas vezes, sinto despreparada para agir em certas situações, falta-me conhecimentos e argumentos para conduzir de forma pacífica a situação, porém tenho como objetivo buscar ferramentas práticas para a melhor solução.
Vejo a escola de hoje muito mais preparada e renovada para ajudar nossos alunos. Quando a diretoria, coordenação pedagógica, administradores e educador trabalham em equipe tendo como objetivo melhor qualidade em sala, poderemos sim ter uma escola da igualdade e amor ao próximo. Devemos semear conhecimento mas sem o amor não valerá em nada todo nosso esforço.
Amei esta frase, por isto estou colocando em destaque.
"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.”
Nelson Mandela
Mariane muito bacana a sua comparação da diversidade entre as flores na primavera,podemos fazer esta associação entre outras para mostrar que é possível a harmônia e que ela faz bem para todas as partes, exatamente como a frase que você colocou precisamos valorizar, isto é amar nossos alunos para que saibaim aprender a amar e respeitar sempre uns aos outros, realmente nossa escola trabalha muito bem esta forma de convivência.Ana Arte
ExcluirOlá colegas de caminhada!
ResponderExcluirApós ler o texto em questão e as contribuições aqui postadas, faço minhas considerações.
Muitas formas de racismo, homofobia ou machismo encontradas em nosa escola estão camufladas nas frases e piadas do nosso dia a dia. Quantas vezes recebemos ou fazemos comentários sobre a aparência de alguém, os trejeitos e até mesmo as características de nossos alunos ou de colegas de trabalho. Isso demonstra o quanto está enraizado em nós atitudes preconceituosas e que não damos conta que as temos. Portanto, em alguns momentos nosso tm de voz ou a maneira como fazemos os comentários é de pura maldade e preconceito.
Uma outra questão é que a expressão "raça" está presente em nossas falas e escritos que não percebemos que é mais uma forma de discriminarmos. Diferença de raça entre os humanos não existe pois pertencemos a um mesmo grupo: os seres humanos. A classificação e a diferenciação de raças foram criadas em momento espécificos da história humana com o objetivo de separar os grupos e assim poder explorar os que não estavam na mesma "evolução". Assim, quando usamos "diferenças de raças ou étnicas" estamos confundindo os conceitos e perpetuando a concepção de que alguns grupos são melhores do que outros. E essa classificação acaba sendo reforçada pela cor da pele.
O correto seria abolismo a expressão raça, afinal ela aponta a discriminação por si só, no gênero humano.
Em relação ao machismo também precisamos estudar sua fundamentação histórica e dismitificarmos que "sempre foi assim".
A homofobia é algo que temos a possibilidade de discutirmos nos últimos anos e na escola é mais recente ainda. Tanto o machismo como a homofobia são faces da mesma moeda pois afrontam poderes estabelecidos diante do ser feminino e dos que são homossexuais. Poderes estes reforçados pela questão religiosa cristã católica herdada dos colonizadores.
Salvina - Sociologia
Completando a questão anterior:
ResponderExcluirNós profissionais da educação não recebemos, ao longo de nossa formação acadêmica, informações sobre racismo, homofobia ou machismo. Entramos em sala de aula com a cara e a coragem e muits vezes buscamos, sozinhos, dados e informações que nos auxiliem.
Eu mesma fui procurar estudar mais quando um professor de filosofia da UTFPR, fundador do movimento negro em Curitiba, nos deu um texto sobre o Iluminismo que levantava algumas questões sobre as contradições desse movimento importante em termos históricos. Pude perceber que as contradições não são ensinadas ou apresentadoas a nós enquanto alunos do ensino médio ou da graduação. Só nos ensinam o lado bom, como se todos os iliministas não tivessem posições políticas opostas. A partir daí fui procurar livros que mostrassem várias vertentes sobre a questão racial a partir da biologia, medicina, filosofia, craniometria, dentre outras explicações.
E como plano de ação, acabei preparando algumas transparências para as aulas de Sociologia no tocante aos conteúdos específicos da disciplina. É muito bom poder oferecer aos nossos alunos essas explicações históricas e pseudocientíficas e ouví-los nas discussões.
E não é so nas questões raciais, machistas ou homofóbicas mas quando discutmos a formação do povo brasileiro a partir das matrizes africanas, indígenas e européias.
Um outro caminho é a utilização da literatura brasileira que está tão impregnada de ideologias contrárias à diversidade racial e de gênero.
Espero não estar fugindo das análises propostas para esse fórum.
Abraços:
Salvina - Sociologia
Olá pessoal estou recomendando o filme - Primeiro da Classe - Um homem com Síndrome de TOURETTE desafia a todos ao se tornar um excelente professor, inspirado em uma história real.
ResponderExcluirAlgumas situações mencionadas não tenho conhecimento de que tenha ou esteja ocorrendo em nossa escola, no entanto muitos colegas fazem comentários e eu também referente a mudança de comportamento quando há, tentando solucionar as questões sempre de forma positiva, não tenho preconceito quanto a raça de ninguém só não aceito atitudes que possam prejudicar o outro ou a mim mesma,procuro sempre que possivel conhecer um pouco da historia dos alunos, quem sou eu para ficar julgando o gosto das pessoas, acredito que nenhum professor tem intenção de prejudir a moralmente ou sentimentalmente qualquer que seja o seu aluno,a não ser que goste de passar por situação semelhante.Algumas situações de diversidade podem trazer dificuldades por ser desconhecida no nosso cotidiano, mas nos adaptamos e temos o apoio de todo corpo docente, procuramos trabalhar e tratar com respeito nossos alunos,exintem fontes de pesquísas conforme sugere o texto para várias formas de diversidades como IBGE, FIPE, UNESCO, as secretárias de saúde e da educação entre outras.Sim, pedagogicamente trabalhos na contrução coletiva para o desenvolvimento dos saberes, conhecimento de valores e soliedariedade em todo âmbito escolar em muitos casos também no familiar.Vamos juntos no decorrer deste trabalho em grupo criar novas formas de superação´para os atuais desafios em nossa escola tendo a conciência que o direito de saber é de todos independente de raça, cor, religião,sexualidade, entre outros, todos somos cidadãos e temos o livre arbitreo de escolhas , mas sempre respeitando o próximo, vivemos em uma democrácia. E quanto mais conhecimento tivermos e passarmos para nossos alunos melhor, por isso é importante também trabalhar assuntos do cotiano mesmo que não seja a nossa realidade,pois conhecendo as diferenças e que aprenderemos a respeita-las, independente da disciplina é possível encaixar temas pertinentes a formação do cidadão para uma sociedade justa. Ana Lucia - Arte
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